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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

OS ATRIBUTOS DE DEUS - PARTE 02

A GLÓRIA DE DEUS. 

“Glória” (Gr. “Doxa, Dokeo” – Ter em elevada consideração; honra; louvor; adoração; Ter em maior evidência). É A MANIFESTAÇÃO "VISÍVEL" DO SER DE DEUS. É a representação da essência de Deus, a expressão maior de sua majestade divina. A glória de Deus é a demonstração de que ele está além de nossa realidade, ou seja, Deus não está preso ao nosso ideal de Tempo e Espaço. 

As primeiras demonstrações da glória de Deus estão registradas em Êx. 16.6-10; 19-24, no Monte Sinai (Êx. 24:17). Outras vezes em Ez. 1.3-4, Ap. 1:14-16, Jo. 1.14, At. 9.3-4, II Co. 4:6. 

É preciso compreender que, contemplar a glória de Deus exige que estejamos diante dEle em reverência e adoração. 

Sua Glória, portanto, pode ser compreendida através de seus três diferentes aspectos que se complementam: 

a) A infinitude de Deus. Deus não tem as mesmas limitações temporais que o homem. Ele é e sempre será. Ele não morre pois “habita em luz inacessível” (I Tm. 6.16 “O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver.”); seus caminhos são inescrutáveis (Rm. 11.33) 

b) A auto-existência de Deus. Complemento de sua eternidade, Deus é auto-existente. Ele existe em si mesmo sem depender de nada para que seja. Deus não foi criado nem passou a existir, pois ele sempre existiu (Gn. 1.1 “No princípio criou Deus os céus e a terra”). No princípio Ele já existia. (At. 17:15. “Nem é servido por mãos humanas como se de alguma coisa precisasse;”) 

c) A imutabilidade de Deus. Tendo sempre existido e existindo eternamente, Deus É e durante toda a sua existência eterna, Ele permanece o mesmo, “Por que eu, o Senhor, não mudo” (Ml. 3.6). “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das Luzes, em quem não pode existir variação ou sobra de mudança” (Tg. 1.17). O próprio relacionamento de Deus com seu povo reflete o seu caráter imutável, sendo a sua aliança eterna com os seus santos a prova maior dessa verdade (Hb. 13.8 “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o meso e o será para sempre”). 

Assim, dotado de infinitude, auto-existência e imutabilidade, podemos concluir que a Glória de Deus é a linha divisória entre sua compreensão humana e sua compreensão divina. Pensar em Deus sem considerar a sua glória é o mesmo que desconsiderá-lo em todos os seu aspectos, pois todos eles subentendem esta glória como origem.

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Pra não passar em branco, um vídeosionho de uma das bandas que tenho escutado bastante nestes últimos dias! A banda é "Palavrantiga", uma das novidades desse novo cenário de música cristã (que é diferente de "gospel", ao meu ver...). Cristianismo com criatividade! Degustem!


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