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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

OS ATRIBUTOS DE DEUS - PARTE 01

Caros amigos, estaremos iniciando uma série de estudos sobre um tema muito interessante para que possamos compreender um pouco sobre Deus e aquilo que o faz ser o Senhor dos Senhores, o Todo-Poderoso, o Início e o Fim. Estes estudos foram baseados nas lições do livro "Estudando as Doutrinas da Bíblia", de Dr. Bruce Milne, professor de Teologia Bíblica e Histórica no Spurgeon's College de Londres e editado pela Ed. ABU. Vale à pena tê-lo em casa!

Vamos tentar compilar aqui as grandes lições que este livro nos tras, mesmo não podendo compreender na totalidade o "Ser" Deus, pois tarefa impossível seria! Faremos o possível para passar tudo de forma clara e simples, como sempre nos propomos a fazer.

Os estudos se darão por partes e hoje teremos uma breve nota introdutória sobre o assunto. Desejo que todos se deliciem com as maravilhas de Deus!


OS ATRIBUTOS DE DEUS.


I.                    INTRODUÇÃO

Desde há muito tempo o homem tem tentado usurpar o lugar de Deus, roubar o seu trono, deixando de ser à Sua imagem e semelhança (Gn. 1.26), considerando-se em si mesmo igual a Deus, ou porque não dizer, considerando-se o próprio Deus. No seu desejo desenfreado de torna-se seu próprio senhor, o homem ousou tomar medidas desesperadas. Em 1882 ousou o homem publicar a suposta morte de Deus: “Gott ist tot!”[1] (“Deus está morto!”). Com esta declaração, o filósofo alemão acabaria por pôr fim à sua luta, declarando que aquele que se acreditava ser infinito, agora jazia morto.

Muito embora tenha surtido grande efeito quando declarada, tendo ainda grande aceitação no meio acadêmico e intelectual, nós cristãos não devemos deixar-nos enganar, estando sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que nos pedir a razão da esperança que há em nós (I Pe. 3:15).

A revelação de Deus, em sua palavra, nos mostra um pouco de Sua essência e ao analisarmos esta essência divina, temos base suficiente para crer que Deus continua vivo e atuante, não simplesmente por que queremos que ele exista, mas por que ele “É”. Ainda que por demais complexa e impossível a total compreensão do que é o “Ser Deus”, podemos compreendê-lo através de seus atributos ou, como chamar alguns teólogos, "Perfeições". Estes atributos em alguns momentos são incomunicáveis em relação ao homem (ex. “auto-existência”, sem correspondente humano) e em outros são comunicáveis, ou seja, geram reflexos em comportamentos do homem (ex. justiça, amor). Por último, vale lembrar que todas as perfeições de Deus existem em caráter indivisível e completo.



[1] CITAÇÃO NA INTEGRA: Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste acto não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu acto mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste acto, de uma história superior a toda a história até hoje! — NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência, §125.

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